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11 setembro 2020

Resenha #190 - O Bom Partido - The Austen Project # 4 - Curtis Sittenfeld

Oi mais uma vez.
Confere aí a resenha e veja se concordam com a 
minha opinião sobre esse livro.


*livro cedido pela editora

Sinopse:
Uma versão moderna e emocionante do clássico Orgulho e preconceito
Uma versão da família Bennet – e de Mr. Darcy – como você nunca viu antes.


Liz trabalha como escritora em uma revista e, assim como Jane, sua irmã mais velha instrutora de yoga, mora em Nova York. Preocupadas com os recentes problemas de saúde do pai, elas voltam à cidade onde nasceram para ajudar – e acabam descobrindo que tanto a bela casa em que cresceram quanto sua família estão desmoronando.
As irmãs mais novas Kitty e Lydia estão ocupadas demais com seus treinos de CrossFit e dietas para arranjar empregos. Mary, a irmã do meio, está fazendo seu terceiro mestrado à distância e quase não sai do quarto, exceto para suas aventuras misteriosas nas noites de terça. E a Sra. Bennet só pensa em uma coisa: como casar suas filhas, especialmente
com o aniversário de quarenta anos de Jane se aproximando.
Até que chega à cidade o cobiçado médico Chip Bingley, famoso por ter participado do reality show Bom Partido.
Em um churrasco de Quatro de Julho, Chip e Jane se interessam imediatamente um pelo outro, mas seu amigo neurocirurgião Fitzwilliam Darcy não tem a mesma sorte com Liz.
Primeiras impressões, porém, podem estar erradas.”
Resenha
Sendo bem sincera com vocês, essa leitura me deixou azeda!
Além da Sra. Bennett desesperada para casar as filhas, há uma constância aflitiva dos personagens femininos, de se preocuparem com o ano em que nasceram. Que coisa chata!
A princípio é um livro enfadonho. Como que a Curtis aguentou escrever trezentas e poucas páginas em cima de algo que já foi escrito, eu fico pensando.
Garotas, não, mulheres, sem “papas na língua”, mas de vez em quando é bom ser sutil.

Bom, a estória se desenrola em uma mansão estilo Tudor e na cidade de Cincinnati, com a família Bennett, composta por sete pessoas: pai, mãe e cinco filhas.
Durante décadas a família inteira salvo Jane (a mais velha) agora com quase quarenta e Liz a segunda mais velha das irmãs com trinta e oito anos, as únicas independentes.
O resto da família têm afazeres diferentes: a Sra. Bennett tem por meta dilapidar o patrimônio familiar comprando tudo que não precisa e a batalha de casar as cinco filhas.


As três filhas que não deixaram o ninho, vivem sem se preocuparem se o dinheiro um dia vai acabar.
Sr. Bennett olha tudo ironicamente, é conivente com todos os gastos desnecessários, enfim ninguém trabalha só gasta.
Esse “desfalque” no patrimônio familiar está a décadas acontecendo, mas é preciso que alguém dê um basta! E esse alguém foi Liz. Ninguém entendeu e ninguém aceitou.
Até o capítulo cinquenta e quatro o livro tem poucos atrativos. Dissertativo, demais.
Do capítulo 55 em diante a coisa começa a “engrenar”.

O Sr. Bennett herdou dos pais, tanto a mansão como uma fortuna considerável. Haja vista que, por décadas, sete pessoas gastaram sem pensar no amanhã.
Agora com uma conta de hospital astronômica, a mansão duas vezes hipotecada e sem fundos para saldar essas dívidas, Liz, a despeito de tudo e de todos, vai fazer o que é melhor para a família.
Cada membro desta família, salvo Jane e Liz, não sabem o que é um orçamento, economizar, pra ter amanhã. Elas não são harmônicas entre si, e isso é o atrativo do livro.


Não são irmãs amigas, confidentes, salvo as duas mais velhas.
É uma família com padrões diferentes, com comportamentos inusitados.
O resto não adianta imaginar, só lendo.
São sete “posturas” diferentes, apesar de terem os mesmos pais. Jane e Liz sofreram o estigma das “posturas”.
É um romance regular, depois ele atinge um bom, sem frisson.
O meu termômetro medidor de notas, para os livros que leio é assim: se leio o livro em um dia ele é ótimo/excelente.
No caso dessa leitura, demorei mais de semanas para conseguir concluir, agora entendi a nota três e pouco no skoob. Concordo plenamente.
Até a próxima.


Título: O Bom Partido - The Austen Project # 4
Autor (a): Curtis Sittenfeld
Editora: Essência
Número de Páginas: 320

7 comentários:

  1. Olá, tudo bem? É realmente complicado quando um livro não agrada. Eu tinha ouvido falar comentários bons e ruins sobre o livro, por isso ainda não tinha me decidido se leria ou não. Pela sua resenha, talvez o não vença. Eu gosto de releituras, mas releituras bem feitas. Enfim, quem sabe futuramente?! Uma pena a leitura não ter sido tão boa. Ótima e sincera resenha!
    Beijos

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  2. Eu não conhecia o livro, mas confesso que a premissa é realmente interessante. Uma pena que o livro não tenha te agradado. Pelo o que percebi por sua resenha, a narrativa acabou ficando um pouco superficial, né? De qualquer forma, gostei da sua sinceridade e vou deixar o título anotado para um futuro distante, talvez.

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  3. Que pena que a leitura não te convenceu, ultimamente ando enfrentando muito isso, parece que só tá vindo para as minhas mãos leituras aue não me convencem. Eu já tinha lido algo sobre esse livro por aí e ele não tinha me atraído muito e agora que sei que ele não anda até por volta do capítulo cinquenta e tantos não me animou em nada em um dia pegá-lo para ler.

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  4. É, realmente, pela sua resenha, a obra parece ser bem mais ou menos mesmo.
    Gosto de releitura mas modernas e não repetições do mesmo.
    Que venham melhores leituras pela frente!!!

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  5. Só o fato de ser uma releitura de Orgulho e Preconceito já me afastaria do livro. Amo Orgulho e Preconceito e não gosto de histórias baseadas nas obras da Jane Austen, que era uma autora tão única. Mas pela sua resenha pude perceber que o livro em si não agrada, que chega a ser tedioso. Eu apenas passaria raiva com esses personagens tão inconsequentes.

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  6. Olá tudo bem ?
    Quando olhei inicialmente, achei que teríamos um diferencial, mas fiquei frustrada ao ver que infelizmente não foi possível conseguir fazer nada, apenas trazer algo que não fluiu e só trouxe monotonia.
    Imagina 54 capítulos só gastando dinheiro rsrsrs.
    Beijos

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  7. Oi, tudo bem?
    Que pena que essa releitura não te agradou tanto. Eu fiquei muito curiosa para ler por se tratar de uma releitura de Orgulho e Preconceito e achei algumas características que você citou bem coerentes com a obra original. Que pena que não te envolveu e, mesmo tendo melhorado mais para o final, acabou sendo uma leitura regular.
    Beijos!

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